Enquanto dezembro marca o encerramento de mais um ano e um período em que normalmente gastamos mais para dar conta das comemorações, férias e viagens, em janeiro, inevitavelmente, essa conta chega. Fora isso, chegam também as despesas de começo de ano, como IPVA, IPTU, compras parceladas, matrículas e outras necessidades.
É fato que não dá para voltar atrás e fazer diferente, mas com um bom planejamento, organização e disciplina, é possível evitar que você entre em uma bola de neve de dívidas nos próximos meses do ano, que está apenas começando.
Para aliviar o peso dos boletos, neste artigo trouxemos cinco dicas para organizar melhor as finanças nesse começo de ano – vale tanto para pessoa física quanto jurídica.
Leia o conteúdo até o final e não deixe de anotar os pontos mais relevantes para realmente aplicar na sua rotina.
1.Invista em uma planilha ou um sistema para acompanhar as finanças.
Não existe planejamento financeiro sem organização, seja para acompanhar as finanças pessoais ou as da empresa. Para isso, existem dezenas de planilhas disponíveis que podem te ajudar a enxergar melhor para onde está indo o seu dinheiro. Há também sistemas de gestão que facilitam todo esse processo, ainda mais quando se trata de um empreendimento, que exige maior demanda de atenção. O mais importante é fazer com que o acompanhamento das finanças seja parte da sua rotina.
2. Priorize as despesas essenciais.
Existem gastos inevitáveis, como os citados anteriormente, então nesse primeiro mês do ano eles devem ser priorizados. Se você não poupou e não fez reservas, evite gastar com supérfluos. Algumas compras podem esperar até você acertar as despesas de janeiro. O IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), por exemplo, podem ser parcelados. Mas se você tem como pagar essas taxas à vista, vale a pena aproveitar os descontos, que variam entre 5% e 10%.
3. Separe o dinheiro em categorias.
Essa é uma dica inspirada em um artigo do Me Poupe! sobre como economizar nas contas de começo de ano. Se você seguir um planejamento financeiro, fica mais fácil economizar e separar o dinheiro em categorias. Para começar, tente separar uma verba mensal para duas caixinhas: gastos do final do ano e gastos do começo do ano. Tente estipular as possíveis despesas para cada um desses períodos, adaptando para a sua realidade.
Se deseja viajar no ano novo, qual é o valor médio que precisará investir? Considere todos os detalhes, desde hospedagem, alimentação, transporte, despesas extras, entre outros. Se você gosta de presentear os familiares e amigos no natal, também é bacana separar um montante para esse destino. O mesmo vale para um empresário que presenteia os colaboradores com uma cesta de natal ou outros mimos. Para as despesas de começo de ano, basta seguir o mesmo raciocínio. Guardar um pouco por mês, independente do destino da reserva financeira, é uma maneira eficiente de economizar e não passar perrengue no ano novo e no decorrer dos meses.
4. Compare preços, pesquise e avalie antes de comprar.
Antes de comprar qualquer coisa, é importante pesquisar e comparar preços. Isso vale para as lojas virtuais e físicas. É preciso colocar na balança o que compensa mais, sobretudo quando se trata de um gasto inevitável. Novamente, o planejamento se faz necessário para que você não compre no impulso, sem ter tempo de pesquisar e avaliar o melhor cenário de compra e as melhores formas de pagamento.
5. Estude sobre investimentos e comece a investir.
Ano novo, metas novas. Se você ainda não investe, mesmo que em um perfil conservador, está na hora de mudar essa conjuntura. Você pode começar estudando os perfis de investidor para descobrir qual se encaixa mais com as suas expectativas. Enxergue o investimento como um “gasto” obrigatório, como se fosse mais um boleto para pagar. Também é importante definir um objetivo para cada investimento. Uma sugestão é começar com a reserva de emergência, que pode ser usada para suprir necessidades e imprevistos.
Viver endividado aumenta a ansiedade
De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), os brasileiros com dívidas em atraso sofreram impacto negativo na saúde mental.
“Oito em cada dez inadimplentes (82,2%) afirmaram ter sofrido com algum tipo de sentimento negativo ao descobrir que estavam endividados. O mais citado foi a ansiedade, que atingiu seis em cada dez entrevistados (63,5%). Não muito longe em termos de proporção, também estiveram presentes na vida daqueles que se viram negativados estresse e irritação (58,3%), tristeza e desânimo (56,2%), angústia (55,3%) e vergonha (54,2%) – esta última, mais frequente entre as mulheres (57,6%) do que entre os homens (49,4%).”
Só por esse fato, comece agora a planejar o seu financeiro com as nossas dicas – ano que vem pode ser tarde demais. Conte com o time de especialistas da NuveCon e acesse nosso blog para conferir os conteúdos sobre finanças e empreendedorismo. Para saber mais sobre BPO Financeiro, entre em contato.